16 de Novembro
Turnê 2015 dia #12, Brasília
#2
16 de novembro, chegávamos ali ao 12º dia de nossa turnê e
pela primeira vez víamos o Sol em Brasília (aja visto que havíamos chegado a
noite no dia anterior). Sentado agora (2 meses após) em frente ao computador
para registrar aquele dia - e depois de revisar as fotos e vídeos feitos
naquele data – vejo o quanto foi grande/útil/proveitoso e com tantas histórias
aquele dia na capital federal... aquele foi sem dúvida o dia mais interessante,
turisticamente falando, de toda a turnê.
Dia de Sol, de chuva, de monumentos criados pelo homem, de foto com Eddie
Vedder...
Saímos (nós 3 e tia Dêse) de casa e a ideia era tentar
visitar alguns dos principais pontos turísticos de Brasília. Uma das
facilidades de executar tal missão é que muitos dos locais a serem visitados
estão distribuídos ao longo de uma grande avenida: Memorial JK, Palácio da
Alvorada, Catedral de Brasília, Palácio do Planalto, Torre de TV Digital,
Estádio Nacional, Praça dos Três Poderes... e por aí vai...
De todos esses lugares que citei, um ou outro não paramos para ver de perto ou entrar, mas o que todos eles transmitem para os que visitam (ou simplesmente passam pela frente) é a felicidade que teve Oscar Niemeyer em escolher os traços tão inovadores, além disso, vale registrar a coragem de JK de ‘bancar’ toda os ‘devaneios’ de Niemeyer.
Primeira parada: Torre da TV Digital, que estava fechada (era Segunda-Feira). De lá passamos no Santuário Dom Bosco, com sua coloração própria em azul predominante, em seguida fomos a Catedral.
Após passeios pela parte central do ‘avião’ e ver Camelo pelo caminho, Tia Dêse nos levou a um lugar para conhecermos e almoçar. No meio do trajeto encontramos um baita engarrafamento por causa da eleição da OAB, e ali tivemos o nosso momento Capital Paulista e passamos mais ou menos uma hora dentro do carro :(
Chegamos no (restaurante) Mangai com o horário de funcionamento quase estourado para almoço. O local é muito bonito, com a decoração voltado para cultura do Nordeste. A vista é um caso à parte, de lá dá para ver a Ponte Juscelino Kubitscheck, no Lago Paranoá.
De todos esses lugares que citei, um ou outro não paramos para ver de perto ou entrar, mas o que todos eles transmitem para os que visitam (ou simplesmente passam pela frente) é a felicidade que teve Oscar Niemeyer em escolher os traços tão inovadores, além disso, vale registrar a coragem de JK de ‘bancar’ toda os ‘devaneios’ de Niemeyer.
Primeira parada: Torre da TV Digital, que estava fechada (era Segunda-Feira). De lá passamos no Santuário Dom Bosco, com sua coloração própria em azul predominante, em seguida fomos a Catedral.
Após passeios pela parte central do ‘avião’ e ver Camelo pelo caminho, Tia Dêse nos levou a um lugar para conhecermos e almoçar. No meio do trajeto encontramos um baita engarrafamento por causa da eleição da OAB, e ali tivemos o nosso momento Capital Paulista e passamos mais ou menos uma hora dentro do carro :(
Chegamos no (restaurante) Mangai com o horário de funcionamento quase estourado para almoço. O local é muito bonito, com a decoração voltado para cultura do Nordeste. A vista é um caso à parte, de lá dá para ver a Ponte Juscelino Kubitscheck, no Lago Paranoá.
Na saída do Mangai descobrimos o lado ‘cheio de fases’ do
clima da capital federal, saiu um sol nordestino e veio uma chuva forte que
depois de um período se transformou em céu nublado durante o resto do dia.
Antes de voltar pra casa, passamos na casa da Senhora Dilma, colhemos umas duas mangas que estava no chão e em seguida voltamos pra casa.
À noite a Tia Dêse deixou Eu e Adelana em frente ao hotel que a banda estava hospedada, Pablo não foi com a gente (ficou em casa com o Guilherme batendo papo). O combinado era ficarmos um tempo lá pelo hotel que a banda estava, encontrar algumas pessoas, mas sem a intensão de demorar muito tempo.
Lá nos reencontramos com o Camelo, passamos um tempo trocando ideia com outros fãs por um tempo e depois fomos em um posto de gasolina perto dali para comprarmos umas cervejas e algo para comer.
Aquela noite também era a data do encontro de fãs. Em um bar não tão perto do hotel iria rolar show de uma banda cover do Pearl Jam (por sinal o vocalista estava lá jogando conversa fora com a gente e foi com ele que Camelo foi para o bar).
O tempo foi passando, a cerveja que compramos na rua vizinha já tinha chegado ao fim, Camelo já tinha ido para o encontro de fãs e existia a quase certeza que a banda tinha saído do hotel... quer dizer, ficar ali mais tempo seria uma grande perda de tempo.
O hotel em que a banda estava hospedada na verdade é uma espécie de complexo (ou mini-shopping), duas torres – uma provavelmente comercial – são separadas por uma pequena rua construída pelo próprio hotel. Imagine aí duas torres, uma fica em uma grande avenida, de frente para um posto de gasolina (o das cervejas), atrás dessa torre, está o hotel – de mesmo nome desse da avenida. Os dois são interligados por uma pequena rua que começa no início da primeira torre, faz um meio círculo por trás dessa mesma torre, passando por frente da que está atrás e volta para a mesma avenida.
Por que estou falando sobre as duas torres e essa pequena rua?
Simples, quando fomos em direção a torre que fica em frente do posto, para esperar a Tia Dêse e voltar pra casa, avistamos Stone Gossard entrando justamente na outra ponta da rua do hotel... fomos em direção a ele e o vimos descer por um túnel (estacionamento) que ia em direção ao hotel dos fundos. O chamamos pelo nome, mas ele não deu bola. Enquanto estávamos nos reorganizando (colocando a caneta e o protetor de ouvido dentro da mochila) e o xingando em silencio por não ter olhado para a gente, eis que a gente ver o Mike atravessando a avenida e indo em direção ao túnel (nós já tínhamos visto o Mike tantas vezes em Buenos Aires e São Paulo, que resolvemos apenas acenar e sorrir – ele retribuiu da mesma forma). Mike ainda descia o túnel quando olhei para o outro lado da avenida e vi um grupo de pessoas na saída do restaurante que ficava ao lado do posto de gasolina. Eles estavam conversando com alguém. Era o Eddie Vedder.
Passamos a avenida rapidamente em direção ao
grupo, chegamos justamente quando Eddie havia autografado camisas e cd´s de
todos (eram 7 pessoas), a pose para a foto ‘oficial’ foi formada justamente
quando alcançamos o local. Restou as costas do Eddie para Eu e Adelana ficar. Foram
dois cliques no celular de um dos fãs. Foto tirada pelo segurança.Antes de voltar pra casa, passamos na casa da Senhora Dilma, colhemos umas duas mangas que estava no chão e em seguida voltamos pra casa.
À noite a Tia Dêse deixou Eu e Adelana em frente ao hotel que a banda estava hospedada, Pablo não foi com a gente (ficou em casa com o Guilherme batendo papo). O combinado era ficarmos um tempo lá pelo hotel que a banda estava, encontrar algumas pessoas, mas sem a intensão de demorar muito tempo.
Lá nos reencontramos com o Camelo, passamos um tempo trocando ideia com outros fãs por um tempo e depois fomos em um posto de gasolina perto dali para comprarmos umas cervejas e algo para comer.
Aquela noite também era a data do encontro de fãs. Em um bar não tão perto do hotel iria rolar show de uma banda cover do Pearl Jam (por sinal o vocalista estava lá jogando conversa fora com a gente e foi com ele que Camelo foi para o bar).
O tempo foi passando, a cerveja que compramos na rua vizinha já tinha chegado ao fim, Camelo já tinha ido para o encontro de fãs e existia a quase certeza que a banda tinha saído do hotel... quer dizer, ficar ali mais tempo seria uma grande perda de tempo.
O hotel em que a banda estava hospedada na verdade é uma espécie de complexo (ou mini-shopping), duas torres – uma provavelmente comercial – são separadas por uma pequena rua construída pelo próprio hotel. Imagine aí duas torres, uma fica em uma grande avenida, de frente para um posto de gasolina (o das cervejas), atrás dessa torre, está o hotel – de mesmo nome desse da avenida. Os dois são interligados por uma pequena rua que começa no início da primeira torre, faz um meio círculo por trás dessa mesma torre, passando por frente da que está atrás e volta para a mesma avenida.
Por que estou falando sobre as duas torres e essa pequena rua?
Simples, quando fomos em direção a torre que fica em frente do posto, para esperar a Tia Dêse e voltar pra casa, avistamos Stone Gossard entrando justamente na outra ponta da rua do hotel... fomos em direção a ele e o vimos descer por um túnel (estacionamento) que ia em direção ao hotel dos fundos. O chamamos pelo nome, mas ele não deu bola. Enquanto estávamos nos reorganizando (colocando a caneta e o protetor de ouvido dentro da mochila) e o xingando em silencio por não ter olhado para a gente, eis que a gente ver o Mike atravessando a avenida e indo em direção ao túnel (nós já tínhamos visto o Mike tantas vezes em Buenos Aires e São Paulo, que resolvemos apenas acenar e sorrir – ele retribuiu da mesma forma). Mike ainda descia o túnel quando olhei para o outro lado da avenida e vi um grupo de pessoas na saída do restaurante que ficava ao lado do posto de gasolina. Eles estavam conversando com alguém. Era o Eddie Vedder.
Após a foto, rapidamente mostramos a camisa e o protetor para o Vedder, ele nos olhou e deve ter pensado: “De onde vocês saíram?”, ele sorriu e agarrou primeiro a camisa (que continha o escudo do time de beisebol pelo qual ele torce), enquanto ele assinava falei pra ele que aquela camisa e o protetor era de nosso filho e que nós tínhamos ido a Buenos Aires para nosso filho ir ao show, já que no Brasil a censura não permitia. Enquanto falava ele balançava a cabeça e respondia com pequenas palavras, porem sempre sorrindo. No fim ele me olhou e me entregou 2 palhetas e apertou minha mão (pelo jeito ele ouviu sim o que disse e mandou palheta para o Pablo), olhou para Adelana, a apertou a mão e deu uma palheta. Antes dele sair e acenar a todos, Eu lembrei de dizer: thank you.
Enquanto Eddie, dois seguranças e um funcionário da banda atravessava a avenida, vejo a Tia Dêse passar por eles... no carro estava o Pablo. Ali imaginei o Pablo chegando segundos antes para poder realizar o que ele tentou desde Buenos Aires: se encontrar com o Eddie.
Nesse turbilhão de emoção, algumas das pessoas que estavam lá se abraçavam, algumas das meninas choravam, Eu cheguei perto de uma e perguntei (em português) quem era o dono do celular que tirou a foto, ela olhou pra mim e respondeu que não sabia, porem ela respondeu em inglês, sendo que eu sabia que ela era brasileira... a alegria era tamanha que o cérebro não estava processando bem o que estava acontecendo.
Antes de entrar no carro falei com o dono do celular e combinamos dele me enviar a foto logo depois. Durante o trajeto para casa, ficamos olhando as palhetas e falando repetidamente sobre o que tinha acontecido. Dias depois a Adelana falou que após a foto, quando Eddie já pensava em sair dali, ela o puxou pela jaqueta:)
Era a terceira vez em 3 anos seguidos que chegávamos perto do Eddie (por coincidência, sempre em cidades diferentes: Buenos Aires 2013, São Paulo 2014, Brasília 2015), mas pela primeira vez conseguimos o autografo, palhetas das mãos dele, foto e trocar algumas palavras.
Foi bacana, valeu pela noite, valeu pela espera.
Já escrevi no blog sobre esse sentimento de alegria/euforia quando estamos perto de alguém que de alguma forma é importante ou fez parte de grandes momentos vividos por nós... não quero reescrever tudo de novo, mas acho que todos aqueles que de alguma forma entendem, nem que seja um pouco, tudo isso que vivemos na turnê, está também de bem com a vida. Infelizmente muitos não entendem tudo isso, e passam a censurar ou ignorar.
Em miúdos: pessoas chatas enxergam chatice em tudo e em todos, e rotular negativamente A ou B (que está se divertindo, por sinal) é a ‘diversão’ principal :(
Como falei no início do texto, esse dia em Brasília foi inesquecível. Por tudo!
Já era o dia seguinte quando fomos dormir.
Bom dia, dia seguinte :)




















































