sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Que dia Brasília!!!

16 de Novembro
Turnê 2015 dia #12, Brasília #2




16 de novembro, chegávamos ali ao 12º dia de nossa turnê e pela primeira vez víamos o Sol em Brasília (aja visto que havíamos chegado a noite no dia anterior). Sentado agora (2 meses após) em frente ao computador para registrar aquele dia - e depois de revisar as fotos e vídeos feitos naquele data – vejo o quanto foi grande/útil/proveitoso e com tantas histórias aquele dia na capital federal... aquele foi sem dúvida o dia mais interessante, turisticamente falando, de toda a turnê. 
Dia de Sol, de chuva, de monumentos criados pelo homem, de foto com Eddie Vedder...




Saímos (nós 3 e tia Dêse) de casa e a ideia era tentar visitar alguns dos principais pontos turísticos de Brasília. Uma das facilidades de executar tal missão é que muitos dos locais a serem visitados estão distribuídos ao longo de uma grande avenida: Memorial JK, Palácio da Alvorada, Catedral de Brasília, Palácio do Planalto, Torre de TV Digital, Estádio Nacional, Praça dos Três Poderes... e por aí vai...
De todos esses lugares que citei, um ou outro não paramos para ver de perto ou entrar, mas o que todos eles transmitem para os que visitam (ou simplesmente passam pela frente) é a felicidade que teve Oscar Niemeyer em escolher os traços tão inovadores, além disso, vale registrar a coragem de JK de ‘bancar’ toda os ‘devaneios’ de Niemeyer.

Primeira parada: Torre da TV Digital, que estava fechada (era Segunda-Feira). De lá passamos no Santuário Dom Bosco, com sua coloração própria em azul predominante, em seguida fomos a Catedral.

Após passeios pela parte central do ‘avião’ e ver Camelo pelo caminho, Tia Dêse nos levou a um lugar para conhecermos e almoçar. No meio do trajeto encontramos um baita engarrafamento por causa da eleição da OAB, e ali tivemos o nosso momento Capital Paulista e passamos mais ou menos uma hora dentro do carro :(
Chegamos no (restaurante) Mangai com o horário de funcionamento quase estourado para almoço. O local é muito bonito, com a decoração voltado para cultura do Nordeste. A vista é um caso à parte, de lá dá para ver a Ponte Juscelino Kubitscheck, no Lago Paranoá.








Na saída do Mangai descobrimos o lado ‘cheio de fases’ do clima da capital federal, saiu um sol nordestino e veio uma chuva forte que depois de um período se transformou em céu nublado durante o resto do dia.

Antes de voltar pra casa, passamos na casa da Senhora Dilma, colhemos umas duas mangas que estava no chão e em seguida voltamos pra casa.


À noite a Tia Dêse deixou Eu e Adelana em frente ao hotel que a banda estava hospedada, Pablo não foi com a gente (ficou em casa com o Guilherme batendo papo). O combinado era ficarmos um tempo lá pelo hotel que a banda estava, encontrar algumas pessoas, mas sem a intensão de demorar muito tempo.

Lá nos reencontramos com o Camelo, passamos um tempo trocando ideia com outros fãs por um tempo e depois fomos em um posto de gasolina perto dali para comprarmos umas cervejas e algo para comer.
Aquela noite também era a data do encontro de fãs. Em um bar não tão perto do hotel iria rolar show de uma banda cover do Pearl Jam (por sinal o vocalista estava lá jogando conversa fora com a gente e foi com ele que Camelo foi para o bar).

O tempo foi passando, a cerveja que compramos na rua vizinha já tinha chegado ao fim, Camelo já tinha ido para o encontro de fãs e existia a quase certeza que a banda tinha saído do hotel... quer dizer, ficar ali mais tempo seria uma grande perda de tempo.

O hotel em que a banda estava hospedada na verdade é uma espécie de complexo (ou mini-shopping), duas torres – uma provavelmente comercial – são separadas por uma pequena rua construída pelo próprio hotel. Imagine aí duas torres, uma fica em uma grande avenida, de frente para um posto de gasolina (o das cervejas), atrás dessa torre, está o hotel – de mesmo nome desse da avenida. Os dois são interligados por uma pequena rua que começa no início da primeira torre, faz um meio círculo por trás dessa mesma torre, passando por frente da que está atrás e volta para a mesma avenida.


Por que estou falando sobre as duas torres e essa pequena rua?
Simples, quando fomos em direção a torre que fica em frente do posto, para esperar a Tia Dêse e voltar pra casa, avistamos Stone Gossard entrando justamente na outra ponta da rua do hotel... fomos em direção a ele e o vimos descer por um túnel (estacionamento) que ia em direção ao hotel dos fundos. O chamamos pelo nome, mas ele não deu bola. Enquanto estávamos nos reorganizando (colocando a caneta e o protetor de ouvido dentro da mochila) e o xingando em silencio por não ter olhado para a gente, eis que a gente ver o Mike atravessando a avenida e indo em direção ao túnel (nós já tínhamos visto o Mike tantas vezes em Buenos Aires e São Paulo, que resolvemos apenas acenar e sorrir – ele retribuiu da mesma forma). Mike ainda descia o túnel quando olhei para o outro lado da avenida e vi um grupo de pessoas na saída do restaurante que ficava ao lado do posto de gasolina. Eles estavam conversando com alguém. Era o Eddie Vedder.


Passamos a avenida rapidamente em direção ao grupo, chegamos justamente quando Eddie havia autografado camisas e cd´s de todos (eram 7 pessoas), a pose para a foto ‘oficial’ foi formada justamente quando alcançamos o local. Restou as costas do Eddie para Eu e Adelana ficar. Foram dois cliques no celular de um dos fãs. Foto tirada pelo segurança.
Após a foto, rapidamente mostramos a camisa e o protetor para o Vedder, ele nos olhou e deve ter pensado: “De onde vocês saíram?”, ele sorriu e agarrou primeiro a camisa (que continha o escudo do time de beisebol pelo qual ele torce), enquanto ele assinava falei pra ele que aquela camisa e o protetor era de nosso filho e que nós tínhamos ido a Buenos Aires para nosso filho ir ao show, já que no Brasil a censura não permitia. Enquanto falava ele balançava a cabeça e respondia com pequenas palavras, porem sempre sorrindo. No fim ele me olhou e me entregou 2 palhetas e apertou minha mão (pelo jeito ele ouviu sim o que disse e mandou palheta para o Pablo), olhou para Adelana, a apertou a mão e deu uma palheta. Antes dele sair e acenar a todos, Eu lembrei de dizer: thank you.

Enquanto Eddie, dois seguranças e um funcionário da banda atravessava a avenida, vejo a Tia Dêse passar por eles... no carro estava o Pablo. Ali imaginei o Pablo chegando segundos antes para poder realizar o que ele tentou desde Buenos Aires: se encontrar com o Eddie.
Nesse turbilhão de emoção, algumas das pessoas que estavam lá se abraçavam, algumas das meninas choravam, Eu cheguei perto de uma e perguntei (em português) quem era o dono do celular que tirou a foto, ela olhou pra mim e respondeu que não sabia, porem ela respondeu em inglês, sendo que eu sabia que ela era brasileira... a alegria era tamanha que o cérebro não estava processando bem o que estava acontecendo.








Antes de entrar no carro falei com o dono do celular e combinamos dele me enviar a foto logo depois. Durante o trajeto para casa, ficamos olhando as palhetas e falando repetidamente sobre o que tinha acontecido. Dias depois a Adelana falou que após a foto, quando Eddie já pensava em sair dali, ela o puxou pela jaqueta:)
Era a terceira vez em 3 anos seguidos que chegávamos perto do Eddie (por coincidência, sempre em cidades diferentes: Buenos Aires 2013, São Paulo 2014, Brasília 2015), mas pela primeira vez conseguimos o autografo, palhetas das mãos dele, foto e trocar algumas palavras.
Foi bacana, valeu pela noite, valeu pela espera.
Já escrevi no blog sobre esse sentimento de alegria/euforia quando estamos perto de alguém que de alguma forma é importante ou fez parte de grandes momentos vividos por nós... não quero reescrever tudo de novo, mas acho que todos aqueles que de alguma forma entendem, nem que seja um pouco, tudo isso que vivemos na turnê, está também de bem com a vida. Infelizmente muitos não entendem tudo isso, e passam a censurar ou ignorar.
Em miúdos: pessoas chatas enxergam chatice em tudo e em todos, e rotular negativamente A ou B (que está se divertindo, por sinal) é a ‘diversão’ principal :(

Como falei no início do texto, esse dia em Brasília foi inesquecível. Por tudo!
Já era o dia seguinte quando fomos dormir.

Bom dia, dia seguinte :)





quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Bye São Paulo, Olá Brasília!!!

15 de Novembro
Turnê 2015 dia #11, São Paulo dia #5 e #1 em Brasília 





Mais um dia pós show.


Engraçado, esses dias costumam ser bem interessantes, apesar do pouco descanso e adrenalina a mil na data anterior. Na verdade dessa vez o dia pós show foi também um início, enfim chegamos no dia de ir a última cidade da nossa turnê: Brasília!
Mas antes de falar sobre a capital federal, tenho que registrar as últimas horas em São Paulo...

São Paulo... nunca tinha pisado os pés na megalópole até 2013... e agora, em 2015, fecho com 3 anos seguidos a visitando.




Estranho (ou seria ‘Até que enfim?’), mas foi justamente aqui, nas derradeiras horas em São Paulo que muita coisa bacana aconteceu: visita da Pat e Rafael (membros paulistas de um velho grupo de whatsapp), café da manhã em casa :), almoço na hora de almoço, Passeio e bate papo...
Aqui também ficou claro que as nossas malas estavam bastante pesadas, aqui também foi o momento que começamos a nos despedir de alguns amigos que viveram – virtualmente – a espera/planejamento desses dias e que não iriam à Brasília ou terminariam a turnê por aqui. Estão registrados abraços e mais abraços em nossas mentes, assim como promessas de breves reencontros :)


Nos encontramos com alguns dos ‘MendiCubs’ para o almoço e de lá fomos a um parque próximo. Detalhe para o nome do parque: Buenos Aires! (Detalhe e registro, para não esquecer o belo local).
Ali esquecemos da bolha agitada que movimenta a maior parte da capital paulista, sentamos e jogamos conversa fora por um tempo, longe do barulho sempre presente das motos e carros a disputarem espaço e de tantas outras coisas. Ficamos lá um bom tempo sentados. E nos despedimos.
De lá Danilo foi nos deixar em Guarulhos e lá pegamos o melhor vôo de toda a turnê, pois além de ter sido o mais rápido, foi também o que o Pablo mais curtiu, já que tinha Tv por assinatura particular para todos os passageiros \o/

Chegamos em Brasília. Pousamos em um aeroporto bem acanhado e por um instante até chegamos a pensar que estávamos em outra cidade. Depois acabamos descobrindo que aquele aeroporto na verdade é um terminal exclusivo da companhia Azul.




Saindo do aeroporto avistamos já algumas luzes de Natal, meu Deus mais que cidade linda! (Não resisti :)). Apesar da brincadeira com a letra da música da Legião Urbana, realmente achei Brasília com um visual bem interessante (no dia seguinte me encontrei com o Tiago Camelo na cidade e o perguntei o que ele tinha achado da cidade... e ele me falou que achou bonita... porem sentiu falta de...de... morros).


Em Brasília ficamos (muito bem) hospedados na cada da Dêse, Tia da Adelana. Chegamos em casa (no apartamento, na verdade), Pablo conheceu o Guilherme e ainda deu tempo de saborearmos uma macarronada preparada enquanto nos organizávamos no quarto.
Um vinho suave para acompanhar e preparar melhor ainda o corpo para a noite de descanso já merecida.


Boa noite, Brasília!   




segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Show do Pearl Jam em São Paulo com Raios e Chuva!




14 de Novembro
Turnê 2015 dia #10, São Paulo dia #4




Dia de show do Pearl Jam!

Apesar de ser dia de show, resolvemos na noite anterior que iriamos aproveitar a parte da manhã para fazer alguma coisa ‘diferente’, os dias em São Paulo definitivamente não estava combinando nem um pouco com a nossa veia turística.
Olhei agora os horários em que as fotos foram batidas e vi que as 10 horas da manhã estávamos na estação Butantã do metrô, as 11 estávamos tomando o café da manhã no Mercado Municipal – já falei antes e volto a repetir: o Pablo deve ter adora a estadia gastronômica em São Paulo :)
fizemos a tour pela ‘25 de Março’ como todo e qualquer bom louco por compras e antes das 13:00 horas já estávamos em casa novamente.



O Show




Chegamos as 3 da tarde no estádio do Morumbi. Lá no início das nossas organizações para os shows (depois que descobrimos que Pablo poderia sim entrar no show da Argentina), quando decidimos que no show de São Paulo Eu iria só e Adelana e Pablo ficariam em casa, não imaginávamos que teríamos uma amiga em uma pousada no mesmo quarteirão do estádio. E o melhor: de lá dava para ouvir o som da banda e ver parte da arquibancada.
Após estacionar o carro, por uma bagatela de 100 reais, fomos direto na pousada que Luzia e Gloria estavam (Luzia e Gloria são do Rio de Janeiro e estavam conosco em Buenos Aires) e de lá acompanhamos uma minúscula passagem de som da banda.
Adelana e Pablo ficaram, Eu segui para o estádio com Danilo, Luzia e Gloria.




O Sol naquela tarde estava derretendo qualquer cuca tranquila. Engraçado é que nos 6 shows que fui até então (falta incluir Brasília a essa contagem), tirando Buenos Aires 2013 (que fomos no fim da tarde) nenhum outro aliviou com o calor na hora da chegada, e olha que nessa lista incluo Curitiba, que é historicamente fria.  A entrada no estádio foi tranquila e apesar das filas longas, nada de apertos ou empurrões. Lá dentro a expectativa tradicional disfarçada/fantasiada de fotos do palco, cerveja que se vai em 3, 4 goles, o senta e levanta insistente, a bexiga que enche quando o palco já está montado e som chegado, a boa conversa com estranhos que, igualmente a você, estão em terras estranhas.



Não houve banda de abertura no show de São Paulo (diferente de Buenos Aires).
A banda subiu ao palco as 20:45 (45 minutos de atraso) e as 3 primeiras músicas (tradicionalmente calmas) foram daquelas que você não imaginava que poderia rolar ou fazem parte daquelas que você as adiciona em um set list imaginário. ‘Long Road’ abriu o show (essa é uma das músicas incríveis do Pearl Jam que NÃO estão em nenhum cd oficial) e por uma – feliz - coincidência de datas, em 2013, quando também assisti ao show em São Paulo sem a Adelana, imaginei cantando o refrão dessa música: ‘I have wished for so long, how i wish for you today’ (‘Eu desejei por tanto tempo, como Eu desejei por você hoje”), pois naquele ano a música não veio, e agora, tudo se repete e a música toca na abertura do show :)

Em seguida mais uma com o carimbo ‘Lado B’ de qualidade ( Of The Girl) para em seguida surgir uma das ‘top 5’ quando o assunto é ‘Meu set list preferido’: ‘Love Boat Captain’.


Sensação bacana a de quando você entende claramente o que uma música quer passar, e essa ‘explicação’ não vem de você ou outro alguém, mas sim de quem a escreveu – e o melhor de tudo é que aquilo explicado é justamente o que você entendeu quando a ouviu pela primeira vez.
Antes de LBC ser tocada naquela noite, Eddie Vedder leu um texto (em português) relatando o os tristes episódios promovidos por terroristas no dia anterior em Paris, várias pessoas foram assassinadas em um massacre às escuras, onde qualquer um poderia ser o alvo... e enquanto ele discursava, Eu imaginei que a música a seguir poderia ser Love Boat Captain, e foi o que aconteceu.
LBC fala abertamente de amor, e relembrando uma tão famosa música dos Beatles, uma das frases marcantes de Love Boat Captain diz: “Isso já foi cantado, mas nunca é demais dizer, tudo que precisamos é de Amor”. Além de eleger o Amor como algo a que todos devem acreditar, LBC também carrega em seus versos a lembrança do pior episódio na carreira do PJ, quando 9 fãs morreram esmagados no início de um show da banda na Dinamarca (em 2000). A letra diz mais ou menos assim: ‘É uma arte conviver com a dor, mistura de luz e cinzas, perdemos 9 amigos que nunca conheceremos, 2 anos atrás. E se nossas vidas se tornarem longas demais, isso nos fará sentir mais culpa?’ (no show de SP, Vedder trocou o ‘9 amigos’ e ‘Dois anos atrás’ por ’90 amigos’ e ‘Hoje, de novo’, deixando claro a dedicatória da música para as vítimas em Paris.

Sobre os ‘9 amigos que nunca conheceremos’, vejo o quanto foi bem colocado a palavra ‘amigo’ ao invés de ‘fãs’, pois é fascinante a maneira como os fãs do Pearl Jam ao redor do mundo se comunicam/entrelaçam/convivem. Seja em uma simples, mas segura dica pela cidade a que o fã distante vai visitar, seja no estar ao dispor de ajudar a apresentar lugares ou comprar a briga com uma empresa situada em seu país que não quer entregar o ingresso a um fã estrangeiro, seja sentar no bar e rir ao aprender palavras de outro idioma ou do sotaque diferente do seu próprio país, seja ao comprar de outro fã, mesmo com risco de ser enganado, o ingresso de um show que você vai em outro continente... tudo isso acima só é possível porque a palavra usada não deve ser taxada simplesmente de ‘fã’, mas sim ‘amigo’.



Vídeo do youtube, Love Boat Captain com discurso do Eddie no início

Para Adelana :)

Voltando ao show... após as 3 baitas músicas, vem uma sequência matadora de 7 músicas para levantar todo mundo, entre elas: ‘Hail, Hail’, com seus versos que foram parar nas costas da Adelana :) que pena não termos conseguido ouvi-la mais uma vez juntos, como foi em Buenos Aires 2013.

Após as 10 primeiras músicas, surge ‘Lightning Bolt’... e aqui o show toma um outro rumo.

‘Lightning Bolt’, que fala em um raio que vem das alturas procurando um lugar para pousar, parece que fez com que alguém no céu entendesse o recado e raios (trovões, vento forte e chuva) surgiram inexplicavelmente durante o rolar da música. Foi algo quase que surreal e a concordância com que tudo estava acontecendo parecia cena de filme. O vento forte fez com que os canhões de luzes suspensas que eram controlados por pessoas ou o grande painel atrás do palco fossem perigosamente movimentados de um lado a outro. Resultado? Os operadores dos canhões desceram e o painel foi desmontado. Isso tudo demorou uns 10 minutos (ou mais), durante esse tempo a chuva veio com força (vale lembrar que no primeiro show que Lightning Bolt foi tocada, em Chicago 2013, o show foi paralisado por infinitas 2 horas por causa dos raios daquela noite).
A chuva deu uma trégua, a música Eldery Woman Behind The Counter in a Small Town foi adicionada ao set list, com o Ed a tocando apenas no violão enquanto a produção cobria alguns instrumentos.

 
Vídeo do youtube. Repare no raio aos 1:36 e no vento que levanta o painel aos 2:07

A partir dali o show seguiu, mas as músicas estavam mais ‘colocadas’ umas nas outras. Vale lembrar que shows no estádio Morumbi tem hora marcada para acabar por causa de problemas antigos na região. No caso, some aí a questão do show ter começado atrasado (20:45 horas), mais a parada para manutenção/proteção dos equipamentos e uma banda que insiste em tocar por 3 horas, chegaremos facilmente ao limite estabelecido por lei no local: meia noite!

Além das músicas que resolvi dar um destaque acima, não posso deixar de citar ‘I Am Mine’, à sequência repetida de Buenos Aires: ‘Footsteps’ e ‘Imagine’ (John Lennon). E lamentar o corte de ‘Indifference’ do set list original.

Diferente do show de 2013 na mesma São Paulo, esse de 2015 foi muito melhor. Infinitamente melhor. Aqui algumas canções me arrancaram lagrimas, sendo que eu nem preciso citar quais foram, basta ler o texto.
E mais uma vez senti a falta da Adelana, da mesma forma que em 2013.




Fim de show mais uma vez. Me encontrei com o Paulo, tomamos uma cerveja enquanto saiamos do estádio e relembrávamos uma ou outra situação do show.
Saí feliz do estádio, como em todos os outros shows do Pearl Jam e parece que essa é uma ‘sina’. A sensação que tenho é que em apenas alguns shows musicais você consegue se divertir mesmo que não conheça muito a banda e acredito que o Pearl Jam seja uma dessas.


Hora de ir embora, em 3 dias teríamos mais um show pela frente, dessa vez seria em Brasília, e o melhor: Adelana iria também \o/






Set List, Poster, Aúdio e Playlist do show para ouvir


Nesse set list rolou algumas mudanças, Indifference foi riscada (literalmente)  e Setting Forth foi esquecida, contra isso, 'Small Town' e All Long The Watchtower (Bob Dylan) foram adicionadas, mas não estão incluídas na foto oficial. Ao todo foram 33 músicas.  





Estranho. Confuso. Bonito. Tudo isso ao mesmo tempo. Vai pra moldura!


Sobre o Aúdio original do show, em breve link para download :)


Abaixo um playlist que criei no Spotify com as músicas que rolaram no Morumbi. Vale lembrar que Imagine (John Lennon) e All Long The Watchtower (Bob Dylan) estão com versões originais \0/








sábado, 5 de dezembro de 2015

Dois pelo preço de um em São Paulo

12 e 13 de Novembro
Turnê 2015 dias #8 e #9, São Paulo dias #2 e #3


Já falei em outro texto, mas não custa nada repetir: a turnê já terminou (infelizmente) há uns dias – por sinal, hoje, dia 5 de dezembro, faz um mês que embarcamos numa das mais incríveis de nossas viagens.
Enfim... voltando ao texto...
Igualmente aos outros relatos dos dias dessa turnê, nesse (s) também dei uma olhada nas fotos tirada no (s) dia (s) para dar uma colherzinha de chá para a minha memória... e o engraçado é que os dias em São Paulo foram tão parecidos – com seus engarrafamentos, padarias/restaurantes/fastfoods com alimentos que não estão à altura do pago, com a mistura de raças que se multiplicam e preenchem todo e qualquer metro quadrado, com os tantos verdes pelo caminho, mas não noticiados na Tv...
Os dias foram parecidos e com poucas imagens ou vídeos.


Dia 12 começou com a gente indo ao aeroporto (Congonhas) buscar o Sandro que havia chegado (do show de Porto Alegre e ia ficar com a gente). De lá fomos tomar café (ou almoçar?) no McDonalds (Pablo deve ter adorado essa dieta).



Posso seguir detalhando o dia, mas o certo é que andar de carro em São Paulo definitivamente só em ultimo caso. Isso é fato. Se perde muito tempo com idas e vindas (ou tentativas de ir e vir).


Quando colocamos os pés no chão e saímos caminhando com o vento batendo de frente, sentimos (após mais de 24 horas estando na capital paulista)  que enfim havíamos chegado a cidade... com seu cheiro, os celulares que tomam a atenção de todos, o comercio que tudo tem, o metrô que funciona.
Fomos Eu, Adelana, Pablo e Sandro nesse passeio. Local escolhido: Galeria do Rock. Lá escolhemos tudo com o nome ‘Pearl Jam’ escrito (Chaveiro, Relógio, Caneca, Luminária...). De lá fomos nos encontrar com a Patty e ela nos levou em uma restaurante próxima a Av Paulista. Ali talvez tenha sido a ‘contra mão’ dos lugares que fomos em SP, um lugar bem confortável, com preços idem e comida boa e farta. Durante o tempo que ficamos lá, apareceram Gi e Paula (essa, com o tamborim dado por Eddie Vedder a ela no show de Porto Alegre).



Após papos, risadas e boa comida, seguimos a pé até o hotel onde a banda estava hospedada. Lá, umas 35 pessoas aguardavam o mesmo: alguém da banda aparecer. E diferente de Buenos Aires, que também ficamos em frente ao hotel, em São Paulo não tínhamos para onde ir e além de tudo, já era noite.

Pablo mais uma vez ficou tranquilo a espera, com seu celular ensinando as meninas a jogar um jogo ou outro. O tempo passou, a Fê chegou por lá, um tempo depois foi a vez do Danilo.

Quando já pensávamos em ir embora, Mike (sempre ele) surgiu e fez a alegria de todos.

Fomos embora, amanhã é dia 13 \o/



Manhã do dia 13, Sandro estava conosco e quase era devorado pelo gato (!) do Danilo no amanhecer do dia. O cefé da manhã dessa vez não foi no McDonalds, mas sim numa padaria :) e para não fugir a regra: tome engarrafamento! E como já havíamos acordado tarde, perdido um mundo de tempo no carro e Sandro era um dos votos para irmos ao hotel, esse dia em SP tava com cara de ser bem parecido com o anterior...





A estada no hotel ( O_0 ) foi interessante, com direito a bons bates papos, reencontramos algumas pessoas, conhecemos outras tantas. Camelo e Fê se juntaram a nós, além de Fabio (um conhecido nosso de Fortaleza e que toca em banda cover do PJ) que chegou já no finzinho.

Naquele dia conseguimos autógrafos e sorrisos de Mike (sempre ele), Matt e Jeff. Foi legal a contagem do Pablo com os autógrafos na camisa dele, falando a todo instante quem eram os que faltavam.

Saímos de lá ainda com sol sobre nossas cabeças e fomos almoçar em um restaurante próximo de casa. Pontos altos do restaurante: espaço kids para o Pablo não esquecer que é uma criança e a banda que tocou lá.



Voltamos para casa com um vento muito forte soprando, além de raios cortando o céu, parecia cenas de filmes de sexta-feira 13 (opa, espera aí...era uma sexta feira 13!). A chuva estava anunciada.


Nessa noite, véspera de chuva, Sandro saiu meia noite e foi para a fila do show. Até hoje acho que ele saiu com medo do gato (!).

Até amanhã, dia de show!
Esse sim, um dia totalmente diferente e sem necessidades de fotos para lembrar :)








quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Bye Buenos Aires. Olá São Paulo!


11 de Novembro
Turnê 2015 dia #7, Buenos Aires dia #7 e #1 em São Paulo 



Chegamos ao último dia em Buenos Aires (carinhas de choro)...que na verdade nem pode ser chamado de ‘último dia’, até porque o que tínhamos pra fazer naquela manhã seria apenas a parte do café da manhã e aeroporto.
O aeroporto (Ezeiza) fica a pouco menos de uma hora do centro de Buenos Aires e como vôos internacionais pedem para chegar com duas horas de antecedência...


O trajeto até o aeroporto tem início na principal avenida da capital portenha, e é nessa hora que começa a cair a ficha que infelizmente estamos deixando Buenos Aires para trás. Deixando para trás o esforçado português (ou ‘portunhol’) vindo dos que lá nos atenderam (bem). Deixando para trás a bela arquitetura e verdes bosques. Deixando para trás o viver cotidiano com duas moedas diferentes na carteira e os câmbios que se confundem. Deixando para trás o Sol que só se levanta as 7:30 da manhã. Deixando para trás os restaurantes com registro permanente de pecado da gula.
Deixando para trás uma cidade que fomos (mais uma vez) muito bem recebidos.




O vôo foi bem tranquilo, porém o pouso em São Paulo foi qualificado como o mais (na verdade o único) desconfortável. Acho até que isso é algo que vem de ‘bônus’ quando se visita à capital paulista, a maneira fechada/atropelada/com regras ou nenhuma/solitária de se viver faz com que algumas coisas, nem sempre boas, sejam aceitas.

Chegamos com o cair do Sol, mas colocamos os pés no apartamento que o Danilo mora apenas na noite daquele dia 11 (data do primeiro show do Pearl Jam em terras brasileiras na turnê 2015). 



O restante da noite foram de Periscope (vídeos ao vivo por internautas) do show de Porto Alegre, sanduíches com cores estranhas, medo de gato e descanso.





Boa noite.




Leia também:
Buenos Aires, 6º dia




sábado, 28 de novembro de 2015

Repeteco de dia, mas com Sol


10 de Novembro
Turnê 2015 dia #6, Buenos Aires dia #6 




 Antes de escrever sobre o dia 10, passei uma olhada sobre as fotos desse dia e percebi que os lugares visitados acabaram sendo os mesmos do dia 9. Mas como assim?



O dia anterior havia sido bem peculiar, visitamos os lugares desejados, mas não da forma que imaginávamos... além da chuva ter nos ‘expulsado’ da Floralis Generica, o inicio dela também fez com que interrompêssemos as compras no Caminito. Resultado? Esses dois lugares estavam novamente na lista de visita.


Saímos a pé em direção ao Teatro Colón e lá pegamos o ônibus de turismo. A passagem pelo Caminito foi mais longa que imaginávamos, mas dessa vez não almoçamos por lá.

Descemos próximo a Galeria Pacifico e resolvemos almoçar por ali próximo. O restaurante que escolhemos não tinha wi-fi, mas sim uma carne com o brasão de pecado da gula de qualidade. Escrevi e salivei. Sério!


Descemos até o hotel e deixamos lá um mundo de compras e saímos novamente para o Floralis! E ali sim tivemos um fim de tarde sem presa, como nativos da capital portenha que vão ao parque mais próximo da cidade e ficam por lá durante o pôr do sol.






Saímos já no ‘escuro’ do parque (das nações unidas) e fomos até um StarBucks Coffee próxima, quando chegamos lá descobrimos que estávamos com pouco Pesos argentinos e sem cartões de credito e lá na ‘lanchonete’ não aceitava Real :(
Voltamos com o ‘rabinho entre as pernas’.

o tempo havia passado, já era noite e já estava na hora de mais uma vez voltar ao hotel. E aquela vez foi a última da viagem.








quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Dia de turistas com chuvas e raios em Buenos Aires


9 de Novembro
Turnê 2015 dia #5, Buenos Aires dia #5 


Primeiro dia que nos vestimos de turistas \o/




Ainda na noite anterior decidimos que o dia 9 de Novembro (segunda-feira) seria um dia para ‘turistar’ e foi isso que fizemos. Resolvemos rodar pela cidade a bordo do ônibus para turistas (daqueles de dois andares que não tem ‘teto’ na parte superior). De antemão asseguro a você que pensa em ir a Buenos Aires que o ônibus é um serviço bacana pois são vários fazendo a mesma linha e quando você compra o ingresso (24 ou 48 horas), você pode sim descer em estações determinadas pela cidade e subir em outro (o tempo entre um e outro é de aproximadamente 20 minutos). As estações costumam estar em pontos turísticos ou estratégicos.


O embarque é próximo ao Obelisco e a primeira parada escolhida por nós foi no bairro La Boca (Caminito e estádio do Boca Juniores). Descemos em frente a La Bombonera e de lá seguimos por uns 4 quarteirões até o Caminito. O bairro La Boca é residencial, com ruas estreitas e com fezes de animais na calçada. Carros velhos estacionados (alguns deles com jeitão que há anos estão ali) deixam o bairro com uma cara bem retrô, isso sem citar a arquitetura.




Chegamos no Caminito com um sol forte, mas como em um passe de mágica, uma chuva o escondeu e começou a cair um mundo d’agua, com direito a raios e trovões de cinema. A chuva veio justamente quando estávamos terminando o nosso almoço... deixamos o Caminito para trás, pegamos novamente o ônibus e fomos rumo a Floralis Generica.

A rosa de ‘ferro’ estava fechada quando chegamos lá, talvez tenha sido culpa da chuva. Não estava chovendo, mas o vento frio e os repetitivos raios rasgando o céu fez com que nós não demorássemos por lá. A chuva estava dando sinais claros que chegaria e precisaríamos urgente um local para nos proteger, local escolhido?
Hard Rock Café \o/
O visual é um dos pontos altos do Hard Rock, os 3 andares e ambientes nos faz imaginar aquilo lotado e como deve ser bacana curtir aquilo dessa forma.

Diferente de 2013, dessa vez ficamos no 2º andar (por ser uma segunda-feira, acredito que eles preferem não utilizar os 3 andares – no andar ‘térreo’ fica uma loja com vários objetos e roupas caras), e é justamente no 2º andar que se encontra o palco... e não é que estava rolando umas bandas? Durante o tempo que ficamos por lá, 2 subiram ao palco para o tocar o bom e velho Rock \0/

Do local que estávamos podíamos visualizar o exterior do local, a chuva estava usando todas as suas forças e os raios seguiam fortes, iluminando rapidamente paredes e ruas.


Saímos de lá pós chuva, já era noite e de lá seguimos no ônibus de turismo - que deixa de rodar só as 22:00 horas.

Estávamos chegando então ao fim de mais um dia da turnê, a chuva talvez tenha nos deixado mais tempo interno do que imaginávamos, mas foi sem dúvidas um dia muito bacana :)











Leia também:
Buenos Aires, 3º dia (texto de 2013)
Buenos Aires, 4º dia (texto de 2013)





P.s. Esse 9 de Novembro, tão especial como todos os outros de minha vida, aniversário do meu Pai! \o/ Parabéns!